The Best segura expansão para se dedicar à capacitação
Empresário mineiro obtém certificação nos EUA
Há 18 anos no mercado e há seis no ramo de franquias, a The Best Escola de Idiomas e Informática freou suã expansão para passar por um processo de reformatação. As últimas unidades inauguradas da rede abriram as portas há três anos e desde então a empresa tem procurado se capacitar na área de franchising para voltar a crescer. Dentro desse processo, o fundador e proprietário da empresa, Gustavo Penido, voltou para a sala de aula e nos Estados Unidos resolveu estudar mais sobre esse mercado. O resultado dessa dedicação foi o certificado Franchise Executive (CFE). O mineiro foi o primeiro brasileiro a obter o reconhecimento dado pela lnternational Franchising Association (IFA).
Penido relata que a The Best Escola de Idiomas e Informática surgiu quando ele e um colega, que na época trabalhavam em uma multinacional de auditoria, decidiram abrir um negócio próprio. Com apenas 22 anos, os dois decidiram então comprar uma pequena escola de inglês no bairro Gutierrez (região Oeste). Ela tinha apenas 50 alunos. “No início foi bem difícil, mas depois de dois anos e meio, mais ou menos, o negócio ficou mais interessante”, relembra. Hoje, a rede conta com seis unidades próprias na capital mineira, que somam cerca de 4 mil alunos e 100 funcionários, e mais cinco franquias nas cidades de Contagem e Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), Lavras (Sul), Manhuaçu (Zona da Mata) e Conselheiro Lafaiete (Campos das Vertentes).
O interesse pelo franchising surgiu há seis anos. Em 2008, Penido começou a pesquisar o assunto e, verificando a concorrência, percebeu que a maior parte das escolas de idiomas estava expandindo pelo franchising. Então ele seguiu para São Paulo em busca de cursos na área, já que em Belo Horizonte não existiam opções voltadas para o tema. “Fiz vários cursos no segmento e depois que me formei participei de um fórum de uma consultoria da área. Nesse fórum conheci uma norte-americana que estava divulgando um curso de MBA em franchising de uma universidade norte-americana e me interessei. Fui para os Estados Unidos fazer o curso e depois que conclui percebi que, com mais alguns créditos, conseguiria o CFE. Então fiz mais algumas disciplinas na IFA e tirei o certificado”, diz.
O empresário destaca que esse certificado é muito reconhecido nos Estados Unidos. “Ele demonstra que o profissional tem experiência no segmento e que participou de cursos e eventos realizados pela IFA. O objetivo dessa certificação é profissionalizar os empresários de franquias dos Estados Unidos”, observa. Ele ressalta também que o franchising é algo muito sério e que tem que ser levado com profissionalismo. “Você está repassando a sua marca para uma terceira pessoa e se essa pessoa não for bem escolhida os problemas podem ser muitos”, afirma. “Além disso, é preciso ter um sistema de acompanhamento dos franqueados e um sistema que envolva toda uma análise do negócio. Não é só vender franquias”, completa.